sábado, 30 de julho de 2011

Foto e percurso da 7ª Massa Crítica de Braga

Conforme vem sendo tradição desde… há cerca de um mês, aqui fica a foto de grupo da 7ª Massa Crítica de Braga, que se realizou na passada sexta-feira, dia 29 de julho.

O grupo reuniu por volta das 18h30 e, enquanto aguardávamos a eventual chegada de mais participantes, fomos discutindo o trajeto a percorrer nesse dia. Arrancámos eram talvez já cerca das 19h seguindo o percurso do mapa abaixo (linha a verde).

Este percurso sai do centro e passa junto a alguns pontos importantes da cidade (Av. Central, Mercado Municipal, Central de Camionagem, Estação de Comboios, Parque da Ponte, Estádio 1º de Maio, Parque de Exposições, Tribunal, centros comerciais…). Se, por um lado, é fácil perceber a importância de cada um destes locais para o dia-a-dia dos bracarenses, nem sempre parece ser óbvia a necessidade de uma intervenção nas respetivas vias de acesso.

Esquecendo por momentos a questão mais ou menos secundária da qualidade do piso (o paralelo é muito mal tolerado por boa parte das bicicletas), há certos pontos do percurso deste mês que são de certa forma pouco amigos dos ciclistas -e dos peões, já agora.

Vejamos o caso da Estação de Braga: a Av. António Macedo e a Rua do Caires, que são parte integrante da nossa pseudo-autoestrada de estimação, com as velocidades excessivas (sobretudo na primeira) e estacionamento abusivos (sobretudo na segunda) não facilitam nem a circulação em segurança das bicicletas nem a dos peões.

Outro caso crítico é o acesso à zona do Parque da Ponte, onde se situam também o Parque de Exposições e o Estádio 1º de Maio. A meu ver, justificar-se-ia aqui a presença de uma boa ciclovia ou ciclofaixa a ligar esta zona ao centro histórico, através da Av. da Liberdade. Há demasiadas faixas de rodagem, cruzamentos, e ainda uma rotunda, que tornam muito confusa a interação entre ciclistas e os restantes veículos. Em casos como estes, torna-se crucial a atenção de todos eles, uma sinalização bem visível por parte dos ciclistas e muita muita cautela. E, além da tal ciclovia, davam jeito alguns ajustes ao código da estrada

Finalmente, quando nos dirigimos do Parque de Exposições para a zona do Braga Parque, utilizando a Av. João XXI e a Av. João Paulo II, deparamo-nos com uma nova rotunda que, embora sendo útil à circulação automóvel com as suas passagens aéreas e subterrâneas e as várias faixas de circulação, dificulta imenso a interação entre ciclistas e demais veículos. Este, creio eu, é um problema nacional, que só uma revisão do Código da Estrada e um estudo aprofundado das soluções de ordenamento de tráfego utilizadas lá fora poderiam solucionar. Em todo o caso, no meu Mapa Ideal da Cidade de Braga, certamente que haveria aqui mais umas ciclovias ou ciclofaixas a fazer a ligação entre o Minho Center, o Braga Parque, o Parque de Exposições e a Universidade do Minho. Ou então alguma outra solução mais adequada, que não implique as bicicletas meterem-se à frente dos carros e camiões que saem da rotunda, nem os ciclistas terem de apear-se sempre que têm de contornar uma rotunda.

[Clique aqui para ver o trajeto no Google Maps]

Quando chegámos à Av. Padre Júlio Fragata (após cerca de 7,5km a pedalar), parte dos participantes precisavam de ir embora, pelo que parámos para tirar a foto de grupo e fazer as despedidas. Os que ficámos, seguimos um atalho de volta para o centro (linha a azul) e aproveitámos para ir tomar um copo sem álcool e intercalado com dois dedos de conversa.

De certo modo, esta bicicletada foi uma aventura feita em modo suave. Por algum motivo os ciclistas urbanos de Braga tendem a evitar algumas destas vias, contra a lógica dos mapas!… Há algumas ruas excelentes para pedalar em Braga, mas - atenção, senhores governantes e demais responsáveis pelas nossas ruas e estradas! - há ainda muito por fazer para tornar Braga uma cidade realmente amiga dos cidadãos que nela se deslocam a pé e/ou de bicicleta!

Para quem não pôde participar nesta edição da Massa Crítica Braga, fica o convite: última 6ª feira de cada mês, ao fim da tarde. A próxima é no dia 26 de agosto.

Mais informações sobre este evento mensal estão disponíveis, como habitualmente, na página da Massa Crítica Braga, no Facebook, ou no site da Massa Crítica - Portugal.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Ciclismo Urbano em Braga

Acaba de ser constituído no Facebook o grupo Ciclismo Urbano em Braga. Trata-se de um espaço on-line que pretende funcionar como ponto de encontro e de partilha de experiências e ideias da comunidade de utilizadores da bicicleta como meio de transporte na cidade de Braga.

Este novo grupo, cuja criação foi inspirada no modelo portuense, servirá também como ponto de partida para os ciclistas de Braga se irem conhecendo. E, quem sabe, talvez daqui venham a surgir outras iniciativas que contribuam para uma maior e melhor utilização da bicicleta e Braga e para o progresso no sentido de uma cidade mais amiga dos seus cidadãos ciclistas.

O grupo é aberto, o que significa que todos podem aderir e participar. Pode ser encontrado nesta página.

Resultados da mini-sondagem #5

7ª Massa Crítica em Braga

Tal como já vem sendo habitual, na última sexta-feira do mês realiza-se em várias cidades portuguesas e estrangeiras a Massa Crítica, ou Bicicletada. De norte a sul, e em diferentes continentes, os ciclistas urbanos (habituais ou esporádicos) unem-se para partilhar e celebrar a mobilidade sustentável. É uma oportunidade para partilhar experiências, divulgar a bicicleta enquanto meio de transporte útil e sensibilizar a população.

Em Braga, o ponto de encontro escolhido é o chafariz da Arcada (Av. Central, a partir das 18h30). Se estiver por perto de Braga, já sabe: pegue na sua bicicleta e venha para a rua celebrar a mobilidade sustentável!

Mais informações sobre este evento mensal estão disponíveis, como habitualmente, na página da Massa Crítica Braga, no Facebook, ou no site da Massa Crítica - Portugal.

Pedalando em Braga: Pedro Carvalho

Pedro Carvalho tem 30 anos e vive na cidade de Braga (Portugal). Há vários anos que usa a diariamente bicicleta como meio de transporte, nas suas deslocações do dia-a-dia. Vejamos o que tem para nos contar...

Há quanto tempo vais de bicicleta para o trabalho?
Aqui em Braga, há 2 anos. Ao início, o trânsito caótico chocava-me e ia apenas de Bus. Depois comprei a minha bici atual em segunda mão, e tenho-a usado diariamente. Quando estudei na Universidade de Évora, também usei a bici diariamente durante a licenciatura.

Porque decidiste começar a ir de bicicleta?
Sempre tive uma paixão enorme pela bicicleta, e desde novo que a bicicleta era o meio para muita diversão. O facto de Braga ter montes e corta-fogos era um incentivo para grandes corridas.

Para mim, a bicicleta foi uma extensão de mim próprio que me permitia chegar rapidamente a qualquer lugar na cidade.

Ter viajado por vários países fez-me acreditar que é possível viver na cidade e contribuir para uma melhor cidade usando a bicicleta. Quando voltei para Braga, aos poucos comecei a habituar-me ao trânsito.  

Que distância percorres nesse percurso? Que tempo demoras?
Normalmente, acho que são 2km. A duração varia com a pressa: 10 ou 15mins, para cada lado. 

Quais têm sido, no teu caso, as vantagens práticas de utilizar a bicicleta como meio de transporte preferencial?
Como eu preferencialmente não conduzo, só vejo vantagens práticas em relação ao Bus e a andar a pé. No meu dia-a-dia, desloco-me rapidamente a qualquer ponto do centro da cidade, ao meu ritmo, sem trânsito, sem desconforto. Qualquer poste, árvore ou corrimão serve para "estacionar". E os 20~30 minutos diários de exercício físico sempre ajudam com o bem-estar.  

De bicicleta só quando dá sol… ou também quando o tempo é mais agreste?
Normalmente uso o Bus nos meses de novembro, dezembro e janeiro e nos dias de chuva mais intensa. Nos restantes, uso um impermeável e o para-lamas na bici.

Que tipo de bicicletas tens?
Tenho esta Specialized Hardrock pro de 2004. É uma bicicleta incrível e muito bem construída. Como uso-a maioritariamente na cidade, troquei-lhe os pneus para estes mais urbanos. Durante os dias de chuviscos, uso um para-lamas da Topeak muito práticos de tirar e pôr. Tenho uma grande estima por esta bici e apesar de viver num apartamento, nunca a deixo nem na rua nem na garagem. Trago-a sempre aos ombros para casa. O número de bicicletas roubadas é assustador.

Qual o equipamento que usas no teu dia-a-dia de ciclista?
Por vezes, levo uma tshirt ou camisa para troca, e ando de bici com a roupa que uso. Prefiro ir mais devagar ou nas subidas levá-la à mão se tiver algum compromisso. Tenho um capacete que já teve mais utilização, um cadeado preso ao selim, uma campainha e, normalmente, uma mochila. Tenho grande confiança na minha bici e nunca levo ferramentas. Nada de luzes, porque não ando na estrada à noite.

Qual a tua ocupação atual?
Trabalhador-Estudante (de Informática).

O que dizem as pessoas quando lhes contas que vais regularmente de bicicleta para o trabalho/universidade?
Que faço bem e que se pudessem também faziam o mesmo. Concordam que o trânsito é o maior detrimento para o uso de bici.

Tens alguma peripécia relacionada com o uso da bicicleta, divertida ou interessante, que queiras partilhar?
O mais divertido é poder partilhar os passeios com boa companhia. Durante o ano passado fui a quase todas as massas críticas do Porto e gostei muito de poder fazer parte da massa e das amizades que fiz. Ainda não consegui ir a nenhuma cá em Braga mas espero ir finalmente na próxima.

Para meu descontentamento já vou no terceiro cadeado com esta bici. No primeiro, parti a chave dentro do cadeado e em frente a um hipermercado no centro. Arranjei uma serra e durante uns 15mins estive a serrar o cadeado… decidi não comprar mais um cadeado daquela largura! E ainda bem, porque o seguinte já foi dos com código. Uma estranha combinação de eventos levou a que o código deixasse de funcionar. E a serra voltou a ser usada em plena cidade...

Praticas algum tipo de desporto, para além do teu percurso diário de bicicleta?
Ando a tentar praticar parkour mas não vou longe. Corro de vez em quando.

O que pensas da cidade de Braga, no que se refere às infraestruturas rodoviárias existentes e à relação com os ciclistas?
Acho terrível. Ter visto o empenho que é feito noutras cidades para devolver a cidade às pessoas deixa-me triste que o mesmo não seja feito cá. A ciclovia existente aqui é, talvez feita com boa intenção, a meu ver muito inútil. Talvez daqui a uns anos, quando aquela zona se desenvolver, se torne útil.

Existe um percurso que faço que liga diretamente o centro ao extremo este da cidade, que se fosse pavimentado e cuidado seria uma excelente oportunidade para revitalizar a zona junto ao rio Este.

A nível nacional, o facto de as bicicletas ainda não terem prioridade sobre os restantes veículos no código de estrada, assim como outras medidas como poder usar a faixa bus, mostra que não há ainda uma vontade de mudar.

Pior ainda é a atitude dos condutores em geral. O ciclista é visto ainda como um empecilho na estrada e, muitas vezes, um alvo.  

Nota: Um dos percursos habituais do Pedro foi publicado há aqui há algum tempo e pode ser consultado nesta outra página.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Um sarau cultural com bicicletas à mistura, em Braga

Tive estes dias a oportunidade de participar cá em Braga numa agradável tertúlia noturna, realizada no âmbito dos Encontros com Pedal.

Já andava há algum tempo para participar num desses encontros, mas ainda não havia sido possível conciliar agendas. Desta vez, o ponto de encontro era a esplanada do café Brasileira, no centro da cidade. Cheguei por volta das 22h e quase sem saber fiz parte do caminho pedalando lado a lado com um turista alemão, que também lá veio ter. Já estavam umas quantas bicicletas estacionadas junto à esplanada, num cenário que parecia enquadrar Braga num certo espírito amesterdanesco.

Arranjei cadeira, mandei vir um café e, em companhia de ciclistas, assisti a um serão que passou de concerto a sarau musical, com a guitarra a passar de mão em mão e músicos de varias nacionalidades a partilharem com o publico as suas melodias preferidas. Uma lufada de ar fresco nesta que é (ainda) uma cidade de popós.

Podia ser um evento cicloturístico. Podia ser uma prova de um qualquer ciclodesporto radical... Mas não. Era simplesmente um encontro descontraído numa esplanada do centro, em que as pessoas lá haviam chegado de bicicleta. Num cenário ideal, isto seria o normal de qualquer sexta-feira ou sábado à noite. Mas para já são apenas exceções que aos poucos se vão tornando numa nova regra.

Mais tarde, depois de algumas bebidas e muitas canções, houve um pequeno sorteio simbólico e no final fomos fazer um passeio - também ele simbólico - pela cidade. Eram mais de vinte bicicletas a circular pelas ruas de Braga, cuja vida noturna ainda pulsava a bom ritmo.

Parámos por volta das 1h da manhã à porta da Zenmotions, a empresa que patrocinara essa edição do evento. Lá dentro, para além de um espaço bonito e convidativo, havia chá, chá com vodka (gostaram da combinação?) e bolinho :-)

Depois de recarregadas as baterias e posta alguma conversa em dia, dirigimo-nos à rua de S. Marcos para devolver as bicicletas alugadas por alguns participantes. Braga ainda não tem um sistema público de bicicletas partilhadas, mas já tem bicicletas para alugar a turistas e não só.

Para alguns a pedalada terminava ali, mas para outros a noite continuaria ainda até mais tarde, na mesma esplanada onde havia começado. Tive ainda a oportunidade de conversar com o Carlos, que gentilmente se disponibilizou para ajustar a pressão dos meus pneus, e com o Sérgio, um dos organizadores dos Encontros com Pedal.

Regressei então a casa - de bicicleta, claro!

Foi bom partilhar algumas horas em tertúlia cultural - que é o que foi este Encontro com Pedal - com alguns utilizadores habituais da bicicleta como meio de transporte, e algumas pessoas que ainda estão a nutrir a sua vontade de passarem a dar um uso utilitário à bicicleta de forma regular.

Nesta página é possível visualizar as fotos do evento. A próxima edição (que promete!), está já agendada para o mês de setembro.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Mini-sondagem #4: Quando costuma andar de bicicleta?

Em que medida o uso que faz da sua bicicleta depende do tempo que faz? Evita pedalar quando o tempo é mais agreste, ou prefere procurar maneiras de lidar com o calor ou as intempéries? Há algum tipo de clima que habitualmente o/a impeça de pedalar?

Participe com o seu testemunho ali ao lado, na coluna da direita! Mas, se desejar, saiba que pode também utilizar os comentários a este artigo para expressar a sua opinião de forma mais extensa.

Dicas para começar a usar a bicicleta como meio de transporte - Parte 2: Equipar-se

[Este é o segundo de uma série de artigos (ver artigo anterior) dedicados a quem quer começar a utilizar a bicicleta como meio de transporte e ainda não sabe muito bem por onde começar. Trata-se de uma série de artigos que aborda diversos temas, desde a escolha da bicicleta à aprendizagem de um estilo de condução adequado.]

2. Escolher o vestuário para a sua pedalada diária

Há muitos ciclistas que só usam o vestuário concebido para o ciclismo profissional, mas poucos são os ciclistas urbanos que o fazem no dia-a-dia. Porque, apesar de ser confortável ao pedalar, esse tipo de vestuário implica uma despesa adicional considerável, não é nada prático em percursos curtos (obriga a trocar de roupa ao chegar ao trabalho, por exemplo) e, além do mais, não é nada fashion.

Por isso, uma boa notícia é que não tem de vestir-se de licra para usar uma bicicleta: a menos que vá fazer um percurso de muitos quilómetros ou participar numa competição, bastará a sua roupa normal de todos os dias. Use roupas confortáveis, mas evite roupas muito largas que possam prender-se nas rodas ou na corrente.

Dependendo da sua forma física, da cadência do seu pedalar, do tipo de percurso e do estado do tempo, pode ser necessário fazer pequenos ajustes. Muitas vezes, precisamos de menos roupa quando estamos em cima da bicicleta: o movimento dos músculos aquece o corpo. Mas noutras vezes, com o ar gelado da manhã ou com vento frio, pode dar jeito usar umas luvas e/ou um casaco ou corta-vento.

3. Não se esqueça das luzes!

Se vai usar a bicicleta ao início e/ou ao fim do dia, não saia de casa sem um conjunto de luzes frontal e traseira (verifique as pilhas!). Um conjunto de refletores e roupas claras são também úteis para circular em segurança na estrada.

4. Prepare-se para a chuva

Ao início, temos tendência para consultar a meteorologia, com receio de apanhar um dia de chuva. Mas depois acabamos por nos aperceber que é raro chover, e muito mais raro ainda chover o dia todo. Mas lá diz o ditado: um ciclista preparado vale por dois. Portanto, aqui ficam algumas dicas também em relação a este tópico.

Em primeiro lugar, uns guarda-lamas ajudam a evitar salpicos de água, lama e areia provenientes das rodas (quando chove, ou quando chão ainda está molhado).

Um bom fato impermeável pode ser vestido por cima da sua roupa normal e permitir-lhe-á chegar ao seu destino seco e confortável, mesmo nos dias de chuva intensa. Há modelos concebidos especificamente para ciclistas, que se ajustam para não ficarem presos na corrente e que permitem que a pele respire, mantendo no entanto uma excelente capacidade de retenção da água da chuva.

5. Leve consigo a sua bagagem

Um porta-bagagens, com ou sem alforges, é sempre útil, para levar a carteira, o almoço, uma muda de roupa e tudo o mais que precisar (não se esqueça de uma bomba e de um mini kit de ferramentas). Ao usar um porta-bagagens, sentimos menos o peso do que se usarmos uma mochila, e não acumulamos suor nas costas.

A verdadeira utilidade de um cesto e/ou uma grelha bagageira surge quando menos se espera. Isto é, a utilidade prática da bicicleta vem mais facilmente ao de cima: podemos passar pelo mini-mercado para fazer umas compras para o jantar, podemos levar uma muda de roupa para o trabalho, podemos levar o computador portátil para uma reunião com um cliente, etc.

6. Proteja a sua bicicleta

Se precisar de deixar a sua bicicleta sozinha durante algum tempo, é recomendável investir num bom conjunto de cadeados que lhe permitam prender o quadro e ambas as rodas. Há muita diversidade quer em termos de preços quer em termos de design dos cadeados. Os mais fiáveis tendem a ser aqueles em formato de U ou D, mas convém usar sempre dois modelos diferentes. Por exemplo, poderá utilizar um cadeado em U para prender o quadro e a roda traseira ao ponto de fixação no local de estacionamento e um cabo para prender ao quadro a roda dianteira.

É também boa ideia prender o selim ao quadro, sobretudo se aquele tiver um aperto tipo quick release (abertura fácil). Alguns ciclistas optam nesses casos por retirar e levar consigo o selim, quando deixam a bicicleta estacionada.

(continua...)