quarta-feira, 29 de junho de 2011

Braga ciclável - Do Carandá ao Campus de Gualtar (Univ. Minho)

No âmbito da nossa rubrica intitulada Braga Ciclável, vamos publicando alguns dos percursos utilizados diariamente pelas pessoas que se deslocam de bicicleta na cidade de Braga.

O percurso de hoje é o efetuado pelo leitor Pedro Carvalho, para se deslocar diariamente entre a zona do Carandá e a Universidade do Minho:

Sou estudante na UM e por isso faço o percurso diariamente. Demoro entre 15 minutos (devagar) e 10 minutos (mais apressado) que é o tempo que demorava nos autocarros (43) sem contar com esperar nas paragens, atrasos e falhas de serviço (mto comuns) etc.

Infelizmente não existe nem ciclovia nem vias cicláveis e seguras. Cruzo-me com vários ciclistas, seja a caminho da rodovia seja a caminho da UM. Um corredor ciclável que ligasse o centro aos polos universitários e de desporto (rodovia, piscinas, ciclovia) ao centro é essencial e urgente.

Aqui vai o mapa com os percursos que utilizo em segurança.

Acrescento ainda que é uma pena as margens junto ao rio este estarem tão subaproveitadas.

E ainda parabéns pelo blog e as várias iniciativas como esta!

um abraço ciclista!
Pedro de Carvalho

[Clique aqui para ver o trajeto no Google Maps]

Legenda:

  • Verde: sentido correto de trânsito e ciclável
  • Amarelo: percurso pedestre
  • Vermelho: escadas
  • Azul: caminho alternativo

Diz-nos ainda o Pedro que o percurso assinalado a azul no mapa acima é o seu trajeto preferido: é em terra, mas só tem 2 cruzamentos e pouco trânsito de peões. Neste momento, contudo, está cortado por causa do parque insuflável e das obras junto ao rio.

Obrigado pela dica, Pedro!

A linha azul permite evitar peões e automobilistas, pelo que é fácil perceber o motivo desta preferência por parte do Pedro.

Pessoalmente, gostaria de ver implementado pelas autoridades competentes um percurso com piso ciclável (nota: não vale piso de terra, nem paralelo, nem asfalto esburacado!…), cuja utilização não ficasse limitada a bicicletas de todo-o-terreno. A Av. João XXI / Av. João Paulo II será para tal um excelente ponto de partida: bastaria promover uma ligeira acalmia de trânsito (p.ex. velocidade máxima real de 50Km/h) e implementar uma faixa ciclável, exclusiva ou partilhada apenas com transportes públicos, com linha contínua e sinalização horizontal e vertical.


P.S.: Um destes dias, prometo publicar aqui um artigo dedicado exclusivamente à temática das ciclovias. Num mundo ideal, poderia haver ciclovias em todas as artérias e arteríolas da cidade. Num outro mundo ideal, talvez mais consciente da necessidade de articular eficientemente a relação custo/benefício, as bicicletas poderiam circular lado a lado com os restantes veículos, em segurança, fruto de um Código da Estrada mais protetor, de algumas medidas eficazes de ordenamento de trânsito e de uma mentalidade geral mais evoluída entre os motoristas.

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