quinta-feira, 5 de maio de 2011

As saudades que eu já tinha da minha alegre bicicletinha...

Com a bicicleta enfiada na oficina, pega-se no carro e atura-se um pouco de tudo: pombos que teimam em fazer do carro uma retrete, filas de carros a fumegar no para-arranca, arrumadores a pedir moeda no estacionamento, máquina a pedir moeda também no estacionamento - ou o polícia talvez à espera ao virar da esquina, carros que acidentalmente nos dão cabo da pintura e de algo mais, gasolina ao preço de... bem, de alguma coisa que poderia ser mais frutífera. Etc.

Devo dizer que nunca pensei que reparar a transmissão de uma bicicleta pudesse ser tão demorado. Estou há praticamente um mês sem bicicleta, em repetida frustração. Primeiro, uma serie de eixos pedaleiros que não serviam. Depois de aparecer o eixo certo, agora é o prato pedaleiro que não aparece.

Entretanto, lá ando eu de latinha no meio dos popós... Alguém me empresta uma bicicleta por uns tempos? :-)

2 comentários:

Pedro Portela disse...

Bom dia.

Se fosses de perto, tinhas bicicleta pela certa. 1 mês sem bicicleta para quem a usa diariamente é uma despesa imensa. Digo-te mais, mais vale ires a um site de usados e desenrascares qualquer coisa por 80 ou 100 euros: dá para as voltas e depois vendes. É que o que gastas em gasolina no trânsito pagas isso e ainda te sobra para uma cerveja.
Também tive o mesmo problema e, por precaução, substituiram-me o eixo pedaleiro, mas isso nunca deu problemas... Não leves a mal perguntar, mas mudar de mecânico não resultaria? A bicicleta é um modelo assim tão antigo/pouco comum?

Victor Domingos disse...

Também já pensei nessa solução,e até tenho uma ou duas em vista. Como o meu percurso diário é relativamente curto, só ao fim de 2 meses é que rentabilizo um investimento desses, mas se eu tivesse adivinhado mais cedo o tempo que isto demoraria, já teria obtido retorno de boa parte do investimento...

Quanto à mudança de mecânico... Bem. Digamos que mudei entretanto de mecânico dentro da mesma oficina, e creio que a bicicleta deve estar agora em mãos mais experientes. Contudo, por se tratar de uma dobrável de uma marca com uma fraca representação em Portugal... É uma Giant Halfway, que usa algumas peças fora do comum (basta ver que o habitual na maioria das lojas em Portugal são as bicicletas de montanha e de estrada). O eixos pedaleiros de stock não serviam bem, mas depois arranjaram um igual ao de origem. A pedaleira, vamos ver como corre... Enfim.